Tomorrowland e a música eletrônica

“Ontem é história, hoje é uma dádiva, amanhã é mistério”

O ano é 2005. 

A música mais ouvida no Brasil é “Um minuto para o fim do mundo” da banda CPM22; Crazy Frog atinge a posição 82 da Billboard Top 100 com o remix de Axel F; Nos Estados Unidos, “Os Incríveis” vence o Oscar de melhor animação e “Menina de Ouro” é escolhido o melhor filme do ano; e, em Boom, na Bélgica, dois irmãos, que sonhavam em produzir algo tão grandioso e mágico quanto os parques da Disney, criam um festival, para cerca de 10 mil pessoas, chamado Tomorrowland.

São 15 anos de história do que, hoje, é o maior e mais influente festival de música eletrônica no mundo.

Mas a questão é: como o Tomorrowland atingiu esse patamar?

A música eletrônica sempre esteve presentes em nossas vidas, mas com a popularização, principalmente, do Electro House, Progressive House e Big Room, com artistas como David Guetta, Swedish House Mafia, Avicci, Alesso, Hardwell, Martin Garrix, etc, ela passou a atingir novos públicos que antes não se interessavam tanto por esse gênero musical. Esses subgêneros da música eletrônica receberam uma espécie de apelido e, talvez, você conheça: EDM.

Com artistas como Afrojack e David Guetta alcançando o Top 100 das músicas mais ouvidas no ano de 2011 da Billboard e diversas outras produções de grandes nomes com elementos do EDM, a música eletrônica ganhou imenso destaque no mundo inteiro e atraiu muitos olhares para a sua maior vitrine de shows: o Tomorrowland.

Assim, o crescimento do Tomorrowland e da música eletrônica caminham de mãos dadas e, ano após ano, mostram ser um casamento forte, sem indícios de divórcio.

O festival se tornou referência em estrutura para diversos eventos, um sonho para os amantes de música eletrônica que desejavam curtir a experiência e um objetivo para antigos e, principalmente, novos artistas.

O Tomorrowland foi um dos grandes responsáveis pelo surgimento de novos artistas. Com essa “nova ordem mundial” da música eletrônica, para se destacar e se consolidar na cena, era necessário saber produzir e, o mais importante, inovar.

E, por fim, chegamos a um ponto muito importante: inovação. 

A música eletrônica está em constante movimento e evolução. Para poder crescer na cena, você precisa ser diferente. Com o mercado saturado de produtores de Electro House, Progressive House e Big Room, não produzir mais do mesmo se tornou essencial para que um artista assuma um lugar de destaque no cenário da música eletrônica. Isso é muito importante, principalmente, para novos artistas que almejam ser grandes nomes na cena.

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