O Product Placement no caso Netflix

Netflix

O Product Placement, que pode ser compreendido, em linhas gerais, como uma técnica que empresas utilizam para inserir suas marcas em produtos de entretenimento de forma mais discreta, vem ganhando cada vez mais espaço no mercado atual. 

Nesse contexto, uma empresa do ramo dos serviços de streaming (um dos que mais cresce no atual cenário da economia criativa), vem se destacando a algum tempo pela utilização dessa poderosa ferramenta de Branding – A nossa tão querida Netflix. 

Com mais de 200 milhões de assinantes ao redor do globo, o serviço de streaming caiu nas graças do público por diversos motivos. Entre eles, o fato de permitir que seus assinantes assistam horas e horas ininterruptas de filmes e séries sem que nenhum anúncio venha “perturbar” a experiência. 

A Netflix pode até ser livre desses anúncios. Mas não é livre de publicidade. Como dito, a empresa é uma das que mais utiliza da ferramenta de Product Placement e, inclusive, possui até mesmo uma divisão (liderada pelo executivo Barry Smith) que cuida dessas parcerias entre o streaming e outras marcas. 

Essa estratégia da empresa não é tão recente. Na verdade, se voltarmos um pouco no tempo, quando começaram a surgir os primeiros conteúdos originais Netflix o Product Placement já começou a ser utilizado (ou testado). 

Um célebre exemplo que ilustra perfeitamente isso é o de House of Cards. Lançada justamente em 2013, a primeira série original da Netflix, que contava a história fictícia do maquiavélico político norte-americano Frank Underwood, vinha recheada de “aparições” da Apple ao longo dos episódios. 

Outro exemplo famoso foi o de Stranger Things, um dos maiores sucessos de toda a plataforma. Entre algumas marcas famosas que se destacaram na série de Sci-Fi e terror, estão, principalmente, a Coca-Cola e Burguer King. 

Por fim, para citar uma outra queridinha do público, temos La Casa de Papel, que contou com fortes parcerias com marcas como a Samsung e Fnac.