Criatividade Em tempos de crise
A pandemia mundial veio com uma nova realidade e muitas mudanças no dia-a-dia, inclusive, em muitas empresas, trazendo a necessidade de reinventar seus modelos de negócio.
Perante esse novo cenário, é preciso desenvolver estratégias criativas para adaptar sua empresa ao distanciamento e as novas relações de consumo, ou até mesmo para manter uma comunicação ativa com os consumidores.
Com a impossibilidade de realizar experiências presenciais, que, como já foi visto no artigo de Brand Experience, é uma das principais formas de proporcionar valor para o cliente, a criação de alternativas para substituir essa tendência é essencial para manter-se ativo nos dias atuais.
Além disso, é um momento de oportunidade de gerar inovação dentro de muitas empresas, que irão desenvolver negócios flexíveis e tecnológicos preparados para novas mudanças no futuro, ou até mesmo a permanência de alguns hábitos gerados pela crise.
Durante esse período é importante entender a mudança nas necessidades dos consumidores, e trabalhar para atendê-las da melhor maneira possível, levando em conta as preocupações sociais e médicas do cenário atual, seja desenvolvendo internamente seu negócio, explorando novos segmentos ou propondo soluções para problemas momentâneos de combate ao vírus.
A seguir, veremos alguns exemplos de como a criatividade pode ajudar as empresas em tempos de crise.
Negócios que se adaptaram à nova realidade do Coronavírus
Em muitos lugares do mundo os eventos “Drive-in” estão aparecendo como saídas para manter o entretenimento durante o isolamento. Com isso, o público pode sair para fazer programas, assistindo de dentro do seu próprio carro, e ouvindo pela rádio, e respeitando as medidas de isolamento.
Além da volta da ideia original do cinema Drive-in em vários países, na Alemanha, em Dusseldorf, foram realizadas competições de salto com vara, e aqui mesmo no Brasil circos já realizaram apresentações no mesmo modelo.
O segmento da música também é um que teve grande sucesso com as saídas criativas para continuar interagindo com seus públicos, e inclusive na Holanda também já foram realizados shows com a plateia nos carros.
Mas, o que mais tem ganhado visibilidade para os músicos são as lives. Além da função do entretenimento, também vêm com um cunho social sobre conscientização e arrecadação de recursos, envolvendo ainda mais o espectador, e mantendo a conexão mesmo a distância.
Os fotógrafos foram outros que tiveram que reinventar suas maneiras de fazer sessões de fotos e começaram a atuar via chamada de vídeo, capturando imagens da tela.
Com a flexibilização do isolamento em alguns países, alguns negócios começaram a se desenvolver para voltar a operar com as suas atividades, mas com a maior segurança possível, tanto para os funcionários quanto para o público.
Restaurantes estão colocando cápsulas que garantem o distanciamento social, para evitar contágio entre outros clientes:
Academias, que são grande amplo de contato pelo compartilhamento de aparelhos e o local fechado, começaram a dividir o espaço para que o exercício seja individual, e trabalham com horas marcadas, esterilizando todo o equipamento após o uso:z
No #BTD2 você pode ver alguns outros exemplos de como crises impulsionaram soluções criativas e inovadoras para negócios.
Além disso, também existem muitas empresas que mudaram seus modelos de operação para direcioná-lo ao combate ao vírus: a Lupo, por exemplo, que fabrica roupas, mudou a produção para máscaras de proteção destinadas aos hospitais. A Souza Cruz disponibilizou sua estrutura de transporte para entrega de doação de produtos essenciais.
É importante entender que além de ser uma oportunidade para o desenvolvimento de novas ações, também se deve saber o poder de seu negócio para amenizar impactos sociais no mercado, e como usá-lo para ajudar nesse momento.